segunda-feira, 23 de abril de 2012

Escárnio e maldizer

E pensar que o que já foi tudo torna-se cada vez mais nada!
Eu já não sei o que procuro, já não sei como é lidar contigo!
Sinto-me um selvagem colocado por instantes no meio duma civilização!
Sou um cão abandonado com olhar triste onde é revelado um misto de angústia e desconfiança!
Dá-me LIBERDADE! Eu quero voltar a estampar no rosto o meu melhor sorriso!

Passam os dias neste hospício chamado mente, o frenesim das vozes é cada vez maior e há muito que não as sei silenciar!
A loucura deixa um sabor amargo na boca e o ódio é o meu aliado nesta dependência, absurda, de pensar que virá alguém que ainda me poderá salvar!
Abro os olhos e continuo alojado no teu regaço... Não me abandonaste!
Mas quem sou eu? E qual deles és tu? 

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